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Priscila Lopes
Talvez, muito provavelmente, escritora.
A linha azul
E quanto mais eu era, mais me deixava sendo. De tanto que cresci sem espaço e sem limite, já não cabia em mim; e se me transbordava, me libertaria, e se me bastava, me permitia. Toda eu rodeada em mim, me lançando. Nada a me puxar. Nada a me oprimir. Uma evolução horizontal como aquela linha azul, aquela linha azul onde o sol se esconde e nos espia.
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